[:pb]Ao longo da minha carreira como professora, vi alunos alcançarem seus objetivos e alguns desistirem no caminho. Não foi uma única vez, mas confesso que me pego surpreendida sempre que acontece. Com aulas ao vivo e as consultorias quinzenais, acabo conhecendo cada um e fica muito claro, no decorrer do curso, a capacidade e o nível de comprometimento de cada estudante.

Nem sempre é questão de desistir. Alguns alunos, de fato, mudam de opinião. Até aí, quem nunca? Mas quando percebo aquele/a que tinha tudo na ponta da língua, que deu 100% durante o período de preparação e que, por algum motivo, desiste na hora de fazer a prova, ah, isso me abala de verdade. Me pego dizendo a mim mesma que cada pessoa é responsável por suas escolhas, que a vida às vezes nos leva para outros caminhos… Mas não consigo abandonar aquele sentimento da professora que quer ver o sucesso de seus pupilos.

A preparação para os Steps é longa, difícil e exige muita dedicação e resiliência. Costumo sempre usar umas metáforas. É como se você estivesse se preparando para uma escalada de grandes proporções ou uma maratona. Não adianta querer dar tudo uma semana antes do exame. É preciso manter um ritmo diário de estudo e, a medida que a prova se aproxima, acelerar para dar o sprint final.

Como o programa americano é bem diferente do adotado no Brasil, em média, é comum levar de 12 a 18 meses se preparando para o Step 1. Conforme o tempo avança e os estudos se intensificam, é normal ficar estressado. O cansaço bate mesmo! Por isso sempre aconselho meus alunos a dedicarem um tempo para uma atividade de lazer, um esporte, passar momentos com os amigos e a família. Isso ajuda a repor as energias, antes de encarar mais uma semana.

Não por acaso o slogan da nossa Academia é “Acredite em si mesmo e corra atrás dos seus sonhos”. Essa frase tem um significado muito forte para mim e para a toda a equipe da MBSA! Assim como precisamos estudar repetidamente alguns assuntos para internalizar os conceitos, muitas vezes, é preciso treinar essa tal capacidade de acreditar em si mesmo.

Durante a vida, muitas pessoas são levadas a focar nos pontos negativos mais do que em suas conquistas. E aí, em perspectiva, o fracasso parece mais provável do que o sucesso. Mas com os pensamentos certos e um objetivo bem definido, dá pra mudar a chave e dar uma turbinada na autoestima!

Tem uma frase de uma escritora britânica da era vitoriana que gostaria de dividir com vocês: “Nunca é tarde demais para ser o que você poderia ter sido”. Ela foi escrita, em meados do século XIX, por Mary Ann Evans. Para ser levada a sério, Mary usava o pseudônimo de George Eliot. Você não precisa se esconder atrás de nada e de ninguém. Mostra a cara, mete o pé e se prepara! A corrida é longa, mas o gostinho de chegar lá compensa qualquer desafio!

Um abraço,
Juliana Soares Linn
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