[:pb]Você sabia que 23 de setembro foi o Dia Mundial de Combate ao Estresse? A data alerta para essa condição que afeta milhões de pessoas no mundo. Aproveitando esse contexto, gostaria de falar um pouquinho sobre burnout. A síndrome do esgotamento profissional tem chamado a atenção de especialistas, a ponto de a Organização Mundial da Saúde incluir o distúrbio na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que deve entrar em vigor em 1º de janeiro de 2022.

Classificado como um fenômeno relacionado ao trabalho, o burnout é resultante do estresse crônico que não foi gerenciado com sucesso. De acordo com uma pesquisa do Archives of Internal Medicine, publicada em 2012, os médicos sofrem mais com burnout do que qualquer outro trabalhador. Segundo o estudo, a síndrome está presente em todas as especialidades médicas, afetando mais os profissionais que lidam com o primeiro atendimento e com pacientes críticos.

Outro estudo, realizado pela International Stress Management Association (Isma-BR) em 2018, indica que 32% dos trabalhadores brasileiros (mais de 33 milhões de pessoas) sofrem com a síndrome. Em um ranking de oito países, os brasileiros ganham de chineses e americanos, só ficando atrás dos japoneses.

Os sintomas incluem manifestações físicas, emocionais e comportamentais que vão desde a perda do entusiasmo e eficiência profissional à exaustão, com crises de cefaléia, problemas gastrointestinais, tensão muscular, dor lombar ou cervical, alterações no apetite e no humor, pressão alta e distúrbios do sono.

Muitas pessoas sofrem caladas, como medo de perder o emprego ou admitir a sobrecarga de pressão. Mas é preciso estar atento! O burnout afeta diretamente a qualidade de vida e, em estágios avançados, tem levado a casos de suicídio.

Para não chegar a níveis tão elevados de estresse, algumas mudanças de hábito são muito importantes:
1.Reforçar a alimentação com vegetais e frutas pode ajudar a aumentar a produção de neurotransmissores.
2.Incluir a prática regular de exercícios e de atividades relaxantes, dá uma quebrada na rotina de estresse no seu dia.
3.Conversar com familiares e amigos sempre faz bem ao coração.
4.Tirar férias regularmente ou estabelecer momentos de folga na rotina renova as energias para novos ciclos.

Enfim, não há fórmula para fugir do estresse, claro, mas se eu pudesse te dar um conselho, diria: Seja gentil com você mesmo! Priorize a sua saúde física, mental e espiritual,para que possa viver sua vida pessoal e profissional com mais plenitude. E nunca se esqueça que não há mal nenhum em pedir ajuda.

Um abraço,
Juliana Soares Linn[:]