Oi pessoal!

A cartas de recomendação é um dos itens essenciais para quem está pleiteando uma vaga de residência médica nos Estados Unidos. Sem ela, é praticamente impossível conseguir o tão sonhado match, já que a maioria das vagas de emprego e universidades daqui pedem essa referência. Por isso, em algum momento da sua jornada pelo USMLE, é bem provável que você se depare com essa questão: como consigo uma boa carta de recomendação?

Não é fácil, mas também não é impossível. O meio mais prático de obter a sua é durante um estágio de Medicina nos Estados Unidos – você pode ler mais sobre observerships e clerkships neste post do Blog da Residência Médica no Exterior. Sim, é preciso ir até lá. Mas antes de sair correndo – ou abandonar seus planos de estudar para o USMLE – é importante lembrar que a maior parte dos clerkships vai te pedir a nota do Step 1. Ou seja: tudo é feito durante o processo de revalidação/residência, então calma!

Conseguindo seu estágio nos Estados Unidos

Bom, parece que antes da carta de recomendação, você vai precisar conseguir uma vaga de estágio, certo? Então vamos às dicas!

Faça uma lista com as instituições que você desejaria atuar nos Estados Unidos. Entre nos sites delas e busque por possibilidades de estágio (USCE). Caso esteja confuso com o que buscar, lembre-se de consultar este post!

Tenha certeza de que você se encaixa nos critérios de admissão, assim você evita desperdiçar energia em processos que não te aceitariam. Cheque quais são os documentos que você deve enviar e as provas que deverá fazer. Por fim, busque pelo contato do coordenador do programa e envie um email, falando sobre seu interesse e demonstrando que leu todo o conteúdo já disponível no site.

Conseguindo sua carta de recomendação

Conseguiu o estágio? Ótimo! Agora você já tem meio caminho andado! 

A maioria dos médicos americanos são bem criteriosos na hora de conceder uma carta de recomendação. Eles não vão te dar uma caso não gostem do seu trabalho ou da sua postura. Caso não tenha convivido com você antes, sem chance. Por isso é tão importante vir fazer o estágio aqui nos EUA.

Depois de um período trabalhando, seu preceptor/chefe poderá ser seu referee. Peça educadamente pela carta, lembrando sempre que essa pessoa não tem nenhuma obrigação de fazer isso. Por isso, dê o seu melhor, para que ele tope e ainda capriche! Vale lembrar também que alguns programas colocam no contrato uma cláusula proibindo o estagiário de pedir uma carta de recomendação no final, então fique atento.

“Ah, mas eu não posso pedir uma carta para o meu professor do Brasil?”. Não. Caso você envie uma carta de um médico brasileiro, é bem provável que sua referência não tenha nenhum ou pouquíssimo peso – a não ser que seu professor seja referência mundial e conhecido nos Estados Unidos. Quanto mais reconhecido e importante o referenciador, melhor.

Outra dica é não deixar para a última hora. Seu ex chefe ou professor pode precisar de tempo para redigi-la – afinal, ele provavelmente deve receber diversos pedidos. E provavelmente ele vai te pedir ajuda na hora de escrever. Olha só o que o prof. Alex Shalek, do MIT, explicou em uma entrevista para a revista Nature:

“Antes de concordar em escrever essa carta, tento ter uma conversa aberta com meu aluno ou colega para que saibam o que posso ou não dizer. Por exemplo, quando escrevo cartas para alunos de graduação que fizeram minhas aulas e estão se candidatando a escolas de pós-graduação, mas com os quais tive contato limitado, enfatizo que posso comentar fortemente sobre o desempenho das aulas, mas não sobre seu caráter ou realizações de pesquisa, para o qual tenho evidências limitadas”, comentou o Shalek.

Pronto para mudar de vida?


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